Preface da segunda morte

Preface da segunda morte

Foi um tempo distante

que o morbido semblante

palido e alvo

fez-se vivo

Agora é frio

não sente nada

vê tudo passar,

não sonha, não ama

só lamenta a doente perda

Voltou a ser criança

medrosa e perdida

iconcequente, racional

e logo padeceu também

Agora é nada,

é tudo,

um espirito,

um absurdo.

Bebe e canta

se enbebeda na orgia

por estar fria

e querer se completar,

mas não pode...

_ Não adianta, sempre só ela está!

(Rafaela Duccini 17/4/2007)

R Duccini
Enviado por R Duccini em 24/04/2007
Código do texto: T462788
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