Ao espelho...
Nos olhos, o vermelho
denunciando o choro.
Na pele, um tom melancólico,
Na boca, ausência do sorriso,
No corpo, audaciosa sensação de invasão
Ciceroneando meus passos.

Que intercâmbio é esse
Entre alma e coração,
Invadindo o quintal do meu ser?
Que parceria absurda e conflitante,
Quer mostrar sua arte e versatilidade,
Domar e comandar meu autocontrole.

Sonego todas as dívidas
desse débito inconcebível,
desse saldo negativo
gritando por anistia.
E me recomponho!