ASSOPRO
Por Aglaure Martins

...Porque sou do tempo apenas um grão que o vento assopra.

Não quero a distância do que vivi ontem
nem tampouco engarrafar o riso
quero apenas o abraço sem aparente motivo
quero vivos os olhares sorrisos em meu paraíso.

Iço as velas do meu barco em maré mansa
vento que balouça pensamentos em festança
esperança que navega livre... Voa ave!
Desperta o sonho que dormita em outros mares.

Sim, agora já é momento do assopro
levita tempo vem viver um tempo novo
envolve em azul o meu mundo espiral
dar-me asas como as d'um ser angelical.

...E que minhas asas tenham forças para enfrentar as tempestades.




JP02022014
 
Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 07/02/2014
Código do texto: T4681521
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