À beira do cais.

Escreveria versos infinitos.

Em meio ao turbilhão.

Todos os acordes vazios.

Nega-me então.

Nenhuma história adorna.

Nenhum céu satisfaz.

O Amor que queria era de outrora

Destinado a quem não deseja mais...

Mas refaço meus passos.

Retorno ao início.

Cheio, de fato!

De sonhos não vividos.

Abraça-me somente.

Com o nascer do novo dia.

Aquele o qual é presente:

Seu tanto, minha vida.

Amanhã, renasço e fujo.

Fugirei por outros dias mais.

Tantos outros que peço.

Conceda-me o amor à beira do cais.

Só o azul é infinito.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 25/02/2014
Código do texto: T4706190
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