VOZES DE PROTESTO
Ergueram-se vozes de protesto,
Era mais um manifesto,
Amores que se desentenderam,
E não mais se renderam.
Dessas vozes fazia eu parte,
Não me calei até agora,
Gostaria de usar da minha arte,
Para escrever uma obra
Que faiasse das misérias da vida,
Duma época perdida.
Nunca a vida será calma e passiva,
Será sim muito agressiva,
É próprio do homem ser violento,
Como se fosse seu sustento,
Tudo conseguindo, por baixo preço,
Sem tabela, com desprezo.
Desprezo imposto por leis injustas,
Que são aplicadas
Aos desprotegidos e sem abrigo,
Vivendo em barracas.
Ruy Serrano, 17.03.2014, às 10:40 H