Ultimo por do Sol do vampiro

Não posso tocá-la, por que está além dos olhos meus

Na madrugada somos três... a tristeza, a solidão e eu...

Era mais que pranto com lágrimas e olhos vermelhos

Assim pelo meu desespero,

Por despetalar o que fora inteiro

A dor era o amargo lenitivo.

Meu mundo de sombras se torna real.

De doces pesadelos,

Minha alma percorre o infinito.

Eu continuo preso em meus pensamentos

Que ao passar das noites

Vão decretando a minha inexistência.

Por anos enclausurado

Em minha própria mente.

Um choro sem lágrimas,

Uma dor latente.

Esta noite

Senti uma saudade sufocante

De tudo aquilo que não fiz.

De tudo aquilo que não disse,

Dos momentos que não vivi.

Como o ultimo Por-do-Sol.

Raimundo Souza
Enviado por Raimundo Souza em 21/03/2014
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