Escopo

Explicar o inexplicável

De razões que a própria razão desconhece

São motivos invioláveis

São dores no peito escondidas

Represadas talvez por efeitos morais

São lamentos solitários,

São feridas

Que deixam marcas fatais

São sombras das incertezas

São resquícios sentimentais

Traduzidos em profunda tristeza

Na solidão que abafa os ais.

Sonho de liberdade

Desejo inconsciente

De findar a ansiedade

Adormecendo eternamente...

Ana Nilse
Enviado por Ana Nilse em 02/04/2014
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