Ai... esta Dor!

Eita! Mas que dor danada
Que fere, tão insistente
Como uma faca afiada
Entrando no peito da gente!

Dor de Amor, dor de Paixão
Dor de desespero e ciúmes.
Dor que aperta o coração
E exala os nossos queixumes!

Se esta dor que me invade
me agarrar em sua presa.
Vou viver minha saudade
Embalada de tristeza!

Mas essa dor não é à toa
Que vive sempre comigo.
Pois se me ataca e magoa
Também me serve de abrigo!

Sem ela não me sentiria
Tão viva como me sinto.
E meu peito não abriria
As portas do meu instinto!

Pode doer, dor amiga
Pode me corroer por dentro!
Vem mostrar onde se abriga
As marcas do meu tormento!

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