A MÁGOA
O céu tão azul,
A nuvem migra solitária
Nesses olhos castanhos
Que não refletem ninguém.
Meus dedos se entrelaçam
Aos meus dedos quentes
Meus lábios assoviam
Esperanças vãs.
Melodia interrompida,
Olor familiar
- Quase salivei
Meus punhos -
É teu cheiro ao sul
Em orelhas alheias!
Doem meus sonhos
Que nem esboçam tua sombra.
Ah! Evaporasse a neblina
Da nossa casa em ruínas!
Nos escombros, meus filhos
Ainda esperam por mim.