O guarda-chuva amarelo
Quem dera viesses em verdade
E meu olhar não te resistisse,
Quem dera viesses em luz
E meu peito não confundisses!
Quem dera viesses em pureza,
Longe de minhas memórias!
Quem dera, senhora, viesses
E em teu regaço, ouvisse estórias!
Quem dera dissesses: És meu!
Com tal força que minha natureza
Não duvidasse de um só fonema!
Oh pura, casta, cândida e bela!
Quem me dera, amor, existisses
Fora de um romanesco poema!