Breves colapsos.

"Eh, necessito deste refúgio para sossegar....

escrever sentimentos e dar voz as emoções

leves colapsos de crises que continuam a mim assolar.

Buscamos matar os desamores que nos circundam...

a pessoa morreu, porém sua alma persiste

e se tornaram fantasmas que ainda me perturbam.

Essa barreira não tem como destruir...

como resolver algo, se solução quase não existe?

É uma fase que aceito e preciso seguir.

Ceifar a dádiva da vida não é uma das opções... (por enquanto)

é claro que não tenho em mente a realidade do amanha

a sanidade pode entrar em cheque e por em riscos as minhas ações.

Alguns ou talvez só um ápice ocorreu na minha breve existência...

sou pobre e ao mesmo tempo rico, eis a dualidade, bela e maldita

Há 20 anos venho esbarrando neste universo a minha vivência.

Os ventos entram e se chocam com as paredes rachadas e cobertas de sangue - todos os dias ...

A destruição pode ser sentida, pois não há nada para deter

É a presença do Vazio, ser que será visto nas próximas poesias.

Moraes IV
Enviado por Moraes IV em 21/05/2014
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