No limite

Sentenciada pela vida vai vivendo
Tentando entender o porque da condenação
Esquecendo as emoções que sentiu
Vivendo ilusões, que não sabe onde estão

Busca compreenção e não encontra a razão
Tenta o amor, e se depara com a frustração
Luta com suas forças, para seguir adiante
E no desespero da estrada, desiste da caminhada

Quer ser descoberta, caçada e apreendida
Como uma leoa luta com sua presa
Não importa se a matarão ou a libertarão
Apenas encontrada, no abandono da estrada

Clama em desespero, mas seus gritos não são ouvidos
Quando ouvidos, não compreendidos
Desiste então, e se entrega em profunda solidão
Morre aos poucos, suspirando na lentidão do seu coração
Lupe Paula
Enviado por Lupe Paula em 03/07/2014
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