Ocultando a alma!
Tenho a certeza de ter dentro do peito
Um coração pulsando inutilmente,
Creio que todo amor é imperfeito
E a dor sempre conosco está presente.
A vontade !de Sorrir do mesmo jeito,
Lembra a expressão de antigamente,
Onde tudo do modo mais perfeito,
Tornou-me, outra vez, bom e inocente.
Vejo os olhos manchados de incertezas,
Machucados nas rudes asperezas
Com tudo o que no mundo, em vão, existe.
Oculto a alma com a mortalha de mim mesmo,
Esqueço-me, sem sonho, andando a esmo,
Sei que tudo, na vida, é humano e triste.