A seca

Quanto tempo não chove,

Aqui no sertão.

Tudo isso me comove,

A seca matou a plantação.

Tudo se modificou.

A estiagem foi demais.

O rio já secou

E matou os animais.

Sempre, o mesmo sofrimento.

A mesma saga.

A briga pelo alimento,

A busca pela água.

No semblante do sertanejo,

Além de tristeza,

Nada vejo.

Diante de tanta pobreza.

Candio Domingues
Enviado por Candio Domingues em 25/10/2014
Reeditado em 16/10/2019
Código do texto: T5011305
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