PORTA

PORTA

Uma porta se abriu devagar

Aos poucos eu fui entrando

Sem saber o que iria encontrar,

Então uma voz foi me dizendo:

Vou lhe contar a minha história.

Acomodei-me numa poltrona

E ante o olhar não de vitória

Da criatura que narra sua dona.

Quando jovem eu tive um sonho,

Conheci uma menina muito bela

E meio sem jeito, pouco risonho

Aproximei-me daquela donzela.

Ainda um tanto acabrunhado

Disse a ela: moça eu te quero,

Ela sorriu tímida foi me dizendo

Ter você é meu desejo sincero.

Vivemos felizes por um ano,

Era minha vida plena de alegria,

Mas abateu neste humano

A maior tristeza naquele dia.

Neste dia minha flor me deixou,

Ficando somente tristeza em mim.

Lembro-me como ela me amou

E sem ela eu não vivo, é meu fim.

Fechei aquela porta em prantos

Pensando naquele amor que existiu,

Os dois se amaram aos tantos,

Pela morte da amada, não resistiu!

Mada Cosenza

Mada Cosenza
Enviado por Mada Cosenza em 12/11/2014
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