Anjo de pulsos marcados.

Nessa manhã, trancado em meu quarto, onde ninguém sabe.

Sobre meu choros secretos e dores.

Eles dizem, que é uma atividade doentia.

Mas, eles não sabem, o quão doente estou.

Então, como volto para casa?

Acordar deste pesadelo.

O que eu preciso, para deixar tudo.

E ir embora deste lugar.

Minha casa.

Eu me lembro, quando volto a dormir.

Eu quero voltar para casa.

Estou tão sozinho aqui.

Eu não preciso de pontes.

Apenas, um clarão de luz...

Pode me tirar daqui.

Eu quero seguir, aquele farol.

O que me traria...

Qualquer calma e paz de espirito.

Quando a minha besta interior.

Está a solta, está livre.

Então, como poderei ir para casa?

Estou suplicando ao "dono".

Por favor, não me faça ficar, nunca mais.

Me leve, abraçado por suas asas.

Eu estou errado?

Talvez, eu esteja, mas, não me julgue.

Sou apenas, um anjo.

Esperando, para voltar para casa.

Sou apenas, um pequeno anjo, com os pulsos marcados.

Sou apenas, um pequeno anjo, com os pulsos marcados.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 17/11/2014
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5039072
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