Natal - A festa da mentira.

Lembro, eu lembro de tudo ao meu entorno...

E entorno-me em lágrimas fecundas.

As lágrimas da ternura natalina...que esconde...

A realidade ultrajante da infância.

Daquela minha infância tão rica...e cheia de ilusões.

Onde a aventura natalina ressurgia por entre véus...

Coloridos...que me embriagavam o cetro.

Meu nome, minha família, e minha ditadura.

No meio da outra ditadura cheia de falsos moralistas.

Eu lutei por verdade, debaixo da tortura.

E hoje a geração drogada oriunda desta dita...

Sucumbe analfabeta, e morre aos 15 portando...

Um galaxy S. 1000.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 19/11/2014
Código do texto: T5041404
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