Natal - A festa da mentira.
Lembro, eu lembro de tudo ao meu entorno...
E entorno-me em lágrimas fecundas.
As lágrimas da ternura natalina...que esconde...
A realidade ultrajante da infância.
Daquela minha infância tão rica...e cheia de ilusões.
Onde a aventura natalina ressurgia por entre véus...
Coloridos...que me embriagavam o cetro.
Meu nome, minha família, e minha ditadura.
No meio da outra ditadura cheia de falsos moralistas.
Eu lutei por verdade, debaixo da tortura.
E hoje a geração drogada oriunda desta dita...
Sucumbe analfabeta, e morre aos 15 portando...
Um galaxy S. 1000.