Quando o Sentido Deixa de Existir

Quando o Sentido deixa de Existir

Quando o sentido deixa de existir

Quando os dias nunca mais acabam

E a pele perde a vontade de sentir

O ar, os pulmões não mais inalam

E o desejo de coisas impossíveis

Tal aquele brilho do sol intocado

Barreiras que achamos intransponíveis

Hoje apenas o silêncio desesperado

A linha que não podíamos cruzar

Então se fez frio meu espírito

Sem promessas de amor a proclamar

Tragédia que poeta algum teria escrito

Os paradoxos começam a ter sentido

Em fragmentos de um não saber

Perambular pela noite... Perdido

Querendo a ti novamente pertencer

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 24/11/2014
Reeditado em 24/11/2014
Código do texto: T5047290
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