Voltando ao nada

Ai quem me dera!

Que estas luzes espocando em minha cabeça

fossem estrelas nascendo,

um universo de ideias rodando , se fazendo.

Ai quem me dera!

Sair voando como medeia louca

envolta pelo velo de ouro,

desaparecendo no ar como purpurina.

Que essa estranha dor

sem sossego, sem pouso certo,

encontrasse abrigo no infinito vácuo.

Ai quem me dera!

Num momento mágico

cobrir meu nome numa negra tarja,

desnudar a alma envolta em tantas capas,

caminhar nos raios de luz

e voltar ao nada.

Aziul
Enviado por Aziul em 01/12/2014
Código do texto: T5055556
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