NECESSIDADE DE ADEUS


É chegada a hora do adeus por necessidade.
Da imperiosa liberdade de expressão no fazer
Como obrigação das partes existentes suportáveis.
Instintivamente pronuncia em altitude superior.

Programação renegada, incompatibilidade gerada.
Dizem que, coração é terra que ninguém anda.
Verdade verdadeira se a extinção prevalece.
Dedicação extrema em detalhes não suportada.

Teme-se que o fim anda próximo pelos surtos.
Acidentes pequenos, mas não ignorados pela lucidez,
Que faz seguir precoce, pois só amanhã é certeza.
História como qualquer outra, pois é desculpa,
Só desculpa quando para se consumar o fim.

Nada teme de igual para todos jamais sementes.
 Não adeus ao ser oculto, mas de tudo, cansaço.
Cansaço de tudo, de tanto excesso em tudo e nada.
Vale a pena, não levará nenhum níquel eis a diferença.

Abonadas sem aprender amar lutar sem interesse.
Tudo seu, tudo deles, mas nada do que segue.
Tantas coisas prontas deixando coração sem vontade.
O que importa pertence aos que ficam e virão sem serem
Chamados nem escolhidos, simplesmente chegados.



 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 08/12/2014
Reeditado em 08/12/2014
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