Tristeza Mortal

Hoje, o destino me despiu de minhas esperanças

Para me cobrir com o sombrio manto da tristeza...

Apenas a dor persiste em minha lembrança

E não carrego na alma nenhum poema...

As sementes que tanto cultivei

E que tive a alegria de ver brotar...

As coisas que mais amei

Se desfizeram no ar...

Um castelo de areia à beira da praia...

O andar no fio de uma navalha...

A fumaça que é levada pelo vento...

Sinto-me desabar por dentro!

Tudo se perde, tudo se desfaz...

A ampulheta do tempo é severa!

Sinto que minha vida se esvai...

Sinto o luto na atmosfera...

Minha alma definhando...

Meus últimos versos gritam em mim!

Meus olhos, de tristeza, vão fechando...

Num silencioso e trágico fim.

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 19/12/2014
Código do texto: T5074388
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