DILACERANDO-ME
DILACERANDO-ME
Tem um nó dentro de mim
Que não se acalma com um choro
Tem um nó dentro de mim
Que vomita os abraços farmacêuticos
Tem um nó dentro de mim
Que anseia por gente
Não posso comprar aquele sorriso de ontem
Queria palavras que falassem
E não que nadassem bêbadas
e claudicantes
Nesse riachos de repetições
Diacho, maldições!
Um dia prometeram-me um mundo melhor
Disseram-me que tudo ia mudar
E eu acreditei
E preciso de novo acreditar
Preciso daquela água cristalina e brilhante no meu peito
Preciso urgente dar um jeito
De viver....
Os meus gestos autômatos também
Como as palavras que ouço...
Nenhuma maldade
Só incapacidade mesmo
De apagar essa fumaça preta que me ronda
Quero colo sem importar se já tenho não idade
Quero gritar ,chorar me fragilizar
E ouvir alguém dizer que amanhã tudo vai mudar
Preciso hoje de um amor de mãe!