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Mais uma vez seus olhos povoaram meus sonhos

Entregue a esse torpor maligno pude sentir seu cheiro e seu calor

Meu tesouro que apenas dormindo posso contemplar

Sozinho mais uma vez deixaste me ao acordar

E quem sabe quando a verei

Quando meu corpo encontrará a paz de sonhos tranquilos

Quando seres de dimensões antigas não a levarão de mim

E lembrando, deitado sobre teu corpo

Aquecido, protegido

Enebriado com o cheiro de teus cabelos

No frio de meus dias recordo teu rosto

E por mais que tente sei que jamais a verei

Não da mesma forma...

Tais trechos perdidos de um desconcerto banal

Àquela que se deita comigo irão irritar

Mas que faço eu senão afastar

Quem amo, amei, amarei

A musa de minhas noites de paz encantada sempre procurei

Para em meu ultimo amanhecer em seus braços estar

Aquele que sempre foi o gosto amargo do fel

A marcha fúnebre já toca

E sobre meu túmulo vazio

A forca que sufoca

Teu, sempre teu

...o vento à porta...

Sat
Enviado por Sat em 14/01/2015
Código do texto: T5101905
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