Sem vestígios

Como pegadas

Que são apagadas,

Como alguém que não tem sombra,

Como alma que não sonha...

Como lágrima que sufoca

Por não poder rolar,

Como a recordação que evoca

O vazio a ecoar...

Como morte lenta e pavorosa,

Como ilusão atroz,

Como espinhos sem a rosa...

Assim ficamos entre nós.

Entre silêncios e recordações negadas,

Entre abismos e mansagens apagadas...

Ainda vibra em meu pensamento a tua doce voz

Eu permaneço triste e vazia a pensar em nós...

Como é cruel essa dor que me corrói,

Essa angústia, essa ausência que me destrói!

A todo momento, sonho acordada...

E vejo o brilho dos teus olhos na noite enluarada.

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 20/02/2015
Reeditado em 22/02/2015
Código do texto: T5143878
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