Distante

Quão triste é minha sina

Tão longe do ser amado...

A angústia vaticina

Que não o terei ao meu lado.

Oh, Solidão, por que tentas me destruir?

Oh, Desalento, por que me feres tanto?

Oh, Ilusão, por que mentes para mim?

Oh, Angústia, por que me causas o pranto?

O silêncio mortal

Amordaça a minha esperança.

A ausência é fatal

E consome cada lembrança.

O vazio me corrói por dentro,

O desespero me tira a paz.

Vivo infeliz, sem alento.

A doce voz, não ouço mais.

Minha alma vaga errante, sombria...

Há uma ferida a sangrar.

Há uma dor que nunca alivia,

Não há mais brilho em meu olhar.

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 22/02/2015
Código do texto: T5146323
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