Dor atroz
A saudade escorre pelos olhos,
Os gemidos emanam do coração.
As páginas da agenda, eu molho,
A caneta treme na minha mão.
No silêncio da madrugada,
Meu pranto ecoa pelo quarto.
A alma, dilacerada,
Sente falta do teu abraço.
Sigo meus dias sobrevivendo...
Como é triste e solitário o meu versejar.
Sinto que, aos poucos, estou morrendo,
Nessa ânsia por te encontrar...
O coração é a ampulheta da vida
E os grãos de areia estão caindo...
Sinto que a esperança está perdida...
Oh, quão cruel é o meu destino!