Dor atroz

A saudade escorre pelos olhos,

Os gemidos emanam do coração.

As páginas da agenda, eu molho,

A caneta treme na minha mão.

No silêncio da madrugada,

Meu pranto ecoa pelo quarto.

A alma, dilacerada,

Sente falta do teu abraço.

Sigo meus dias sobrevivendo...

Como é triste e solitário o meu versejar.

Sinto que, aos poucos, estou morrendo,

Nessa ânsia por te encontrar...

O coração é a ampulheta da vida

E os grãos de areia estão caindo...

Sinto que a esperança está perdida...

Oh, quão cruel é o meu destino!

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 23/02/2015
Código do texto: T5147320
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