ACABANDO DE MANSINHO


Imaginação tão fértil, mas de mansinho fica fria,
Escapando da mente deixando vazio o papel em branco.
De onde vem a culpa de tamanho acabar na língua.
Sem explicação o saído do ser amado, maltrata.

Não há resposta para um coração sangrando sem
Expectativa reconciliar o maior amor faz chorar.
Aceitação é dureza pelo carinho dedicado de longe...
Palavras rudes estimuladas por outrem frígido.

Com a perda mostra comportamento estranho.
Estupidamente destrata ser, não pensa no futuro.
Verdade é companheira desde ontem e adivinha.
Fim de um começo tão bonito pela confiança existida.

Ouve-se dizer que, aqui se faz aqui se paga.
Desculpas, perdão quase impossível ocorrer.
Na estupidez ignora a necessidade sempre.
Liberdade de expressão em tudo o mais tortura.
Agenda lá de cima tudo é escrito sem esquecer
Detalhes de todo o insulto entre os amores.

Cala-se em segredo com o coração partido.
Certamente virão festividades futuras, mas
Talvez muito tarde quando a Inês será morta.
Acabando de mansinho bem humilhado fica.
Quando a criatura protetora sente a partida perto.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 26/02/2015
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