Pontos nos is
Deixe-me, estar, ficar, permanecer
Estou nas cinzas se não percebeu
Desolada nas falésias sem litorais
Jurando orações de estar solitária
Você não sabe, ou nunca soube...
Sou a dama da chama que brilha
O luzeiro que tenho não é estrela
Apagada talvez por ser esquecida
Fico e ficarei, à sós, uma apagada
Sem braseiro a aquecer meu fardo
A vela de uma undécima solidão...
Na sétima hora de meu desespero
Só amei o que desarmei, redimida
Alma que fraqueja sem galanteios
Na espera de alguém sem fortuna
E calada quando o vento silencia...
Não pude pingar os is das palavras
Não pude resgatar um verbo fugaz
Não pude ser a poetisa na sombra
E não fui a santa que só é mágoas
E te quis distanciada, para sempre
Lamentando exércitos de sentidos!
Caída ao chão, ajoelhada, cismada
Em minhas mãos outras esperanças
Choro. Suspiro. Arruino este desejo
Em minha caverna arrumada, rude
O que fica é móveis, sonhos castos
Tudo em júbilo em plenos pesadelos
Só, solitária e erma. Tudo conjuntar
Semblante no esperar por terceiros
Face cansada, e dedos enregelados
Uma palavra nos lábios derradeiros
Não faz sentido. E eu só reconheço.
Estarei, deixei e permaneci perdida
Se vier de longe não me conhecerá
E afinal sempre fui a desesperada...
Agora escrevo, dito mil recordações
As frases augustas de incolor censor
As rezas de outrora num pleno papel
E minhas falas em sílabas incomuns
Um dia terei a esperaça mais menina
Mais de mim mesma que requer amor
Tudo por querer felicidade não vinda
E, por fim, recito minha voz em poesia!
Deixe-me, estar, ficar, permanecer
Estou nas cinzas se não percebeu
Desolada nas falésias sem litorais
Jurando orações de estar solitária
Você não sabe, ou nunca soube...
Sou a dama da chama que brilha
O luzeiro que tenho não é estrela
Apagada talvez por ser esquecida
Fico e ficarei, à sós, uma apagada
Sem braseiro a aquecer meu fardo
A vela de uma undécima solidão...
Na sétima hora de meu desespero
Só amei o que desarmei, redimida
Alma que fraqueja sem galanteios
Na espera de alguém sem fortuna
E calada quando o vento silencia...
Não pude pingar os is das palavras
Não pude resgatar um verbo fugaz
Não pude ser a poetisa na sombra
E não fui a santa que só é mágoas
E te quis distanciada, para sempre
Lamentando exércitos de sentidos!
Caída ao chão, ajoelhada, cismada
Em minhas mãos outras esperanças
Choro. Suspiro. Arruino este desejo
Em minha caverna arrumada, rude
O que fica é móveis, sonhos castos
Tudo em júbilo em plenos pesadelos
Só, solitária e erma. Tudo conjuntar
Semblante no esperar por terceiros
Face cansada, e dedos enregelados
Uma palavra nos lábios derradeiros
Não faz sentido. E eu só reconheço.
Estarei, deixei e permaneci perdida
Se vier de longe não me conhecerá
E afinal sempre fui a desesperada...
Agora escrevo, dito mil recordações
As frases augustas de incolor censor
As rezas de outrora num pleno papel
E minhas falas em sílabas incomuns
Um dia terei a esperaça mais menina
Mais de mim mesma que requer amor
Tudo por querer felicidade não vinda
E, por fim, recito minha voz em poesia!