A DOR DA MAMA TSEMBANA
Ai! Que terra sem cor!
Não vejo nada ao seu dispor!
A não ser o lúgubre ferocíssimo!
Ui! Coitada de mim…Mesmo com a noite arrependida…
De esperança do amanhecer!?
Devorou a pobreza sem rumo…
Da minha sombra secular atarantada secular tão velha!
OH! Que resta de mim?
Neste mundo, do sofrimento que grita nas minhas costas?
AI! É meu suor que dorme a nuca cismada…
De desespero …De cada dia próspero que se vista carregadíssimo.
Ah! Interrogo o infinito…E a aflição renasce…
Um peso da esperança que se vista paralítica!
Sem o piscar do pão, nem das águas para embeber a ressaca...
Das machambas do século por onde cresci...
Com a minha enxada amiga...Pois oh? Pereci.
IN POEMAS ALCANSES DO REALISMO
BY MATOLA.CALVINO- escrita aos 19-07-13
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