A DOR DA MAMA TSEMBANA

Ai! Que terra sem cor!

Não vejo nada ao seu dispor!

A não ser o lúgubre ferocíssimo!

Ui! Coitada de mim…Mesmo com a noite arrependida…

De esperança do amanhecer!?

Devorou a pobreza sem rumo…

Da minha sombra secular atarantada secular tão velha!

OH! Que resta de mim?

Neste mundo, do sofrimento que grita nas minhas costas?

AI! É meu suor que dorme a nuca cismada…

De desespero …De cada dia próspero que se vista carregadíssimo.

Ah! Interrogo o infinito…E a aflição renasce…

Um peso da esperança que se vista paralítica!

Sem o piscar do pão, nem das águas para embeber a ressaca...

Das machambas do século por onde cresci...

Com a minha enxada amiga...Pois oh? Pereci.

IN POEMAS ALCANSES DO REALISMO

BY MATOLA.CALVINO- escrita aos 19-07-13

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Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 29/05/2015
Código do texto: T5258754
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