Dor
A noite é uma tormenta
Uma dor violenta
Me atinge pelas costas e não vai embora
A febre se instala e logo me abala
Deixar de viver seria uma escolha
Mas devo tentar tirar
A tristeza do meu olhar
Digo ter um monstro em meu corpo
Eles insistem que não há nada em mim
Afirmam ter uma loucura em meu ser
Minha cabeça, pode ser
Não acredito no que escuto
Apenas no que sinto no escuro
Não há razões para mentir ou inventar
Não há motivos para ser obrigada a deixar de sonhar.