DESESPERO I

O desespero marcou meu rosto

Fazendo sulcos de desgosto

Mudando as feições da boca

Deixando-me quase louca

Meus músculos todos se comprimem

E antes que mais dores se aproximem,

Talvez fosse melhor parar, acabar...

Esse sofrer, essa dor, não pode continuar.

Então, com este pensamento, pasmo...

E em seguida, vem um grande marasmo.

Um não saber o que fazer.

Como acabar com este viver?

Ouço um gemido sofrido e forte

É meu próprio eu em busca da morte.

Pensar nisso não é nenhum exagero,

Pra quem vive em total desespero.

Tânia Regina Voigt
Enviado por Tânia Regina Voigt em 17/06/2007
Reeditado em 16/01/2015
Código do texto: T529930
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