DESESPERO I
O desespero marcou meu rosto
Fazendo sulcos de desgosto
Mudando as feições da boca
Deixando-me quase louca
Meus músculos todos se comprimem
E antes que mais dores se aproximem,
Talvez fosse melhor parar, acabar...
Esse sofrer, essa dor, não pode continuar.
Então, com este pensamento, pasmo...
E em seguida, vem um grande marasmo.
Um não saber o que fazer.
Como acabar com este viver?
Ouço um gemido sofrido e forte
É meu próprio eu em busca da morte.
Pensar nisso não é nenhum exagero,
Pra quem vive em total desespero.