DESESPERO II

Mancha indelével em minh´alma

Lamento contido de dor e desesperança

Choro que jamais acalma

Tristeza e insegurança

Sofro calada uma grande decepção

Angústia que grudou em meu peito

Fazendo ferir meu coração

Não posso mais crer, não tem jeito.

A toda hora torna-me a mente

Dos coloridos sonhos que tive

Nos tempos de antigamente

Mas, não há nada que os ative.

Entrego-me à triste solidão

Então... deixo de ser forte.

Minhas lágrimas correm em vão

E eu já perdi o meu norte.

Pra que viver então?

Oh! Deus arranca essa dor de meu peito.

E sossega o meu coração!

Tânia Regina Voigt
Enviado por Tânia Regina Voigt em 18/06/2007
Reeditado em 16/01/2015
Código do texto: T531125
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