DESESPERO II
Mancha indelével em minh´alma
Lamento contido de dor e desesperança
Choro que jamais acalma
Tristeza e insegurança
Sofro calada uma grande decepção
Angústia que grudou em meu peito
Fazendo ferir meu coração
Não posso mais crer, não tem jeito.
A toda hora torna-me a mente
Dos coloridos sonhos que tive
Nos tempos de antigamente
Mas, não há nada que os ative.
Entrego-me à triste solidão
Então... deixo de ser forte.
Minhas lágrimas correm em vão
E eu já perdi o meu norte.
Pra que viver então?
Oh! Deus arranca essa dor de meu peito.
E sossega o meu coração!