Aprisionamento do âmago

Deixei a vontade guardada

No recôndido do meu coração enfermo

Que há tanto tempo sofrendo

Perde o brio da vida

Mas não sucumbe à dor

Continua batendo

Deixe as lembranças lacradas

No recôndido da minha mente

Que há tanto tempo iludida

Perde a esperança da vida

Mas não sucumbe aos tormentos

Continua produzindo pensamentos

Deixei-me deitada na cama

Sem movimento

Fechei os olhos afim de dormir

Quem pode deixar de sentir...

E me senti presa

Mesmo com as chaves nas mãos