Dilúvio em corpo de grilhões
Eu aqui num dilúvio inacabável,
Meus inimigos sentenciaram-me em grilhões,
Olho para o alto, e sinto o socorro,
Sei que planejam um cativeiro ao meu pensamento onipotente,
Não resistirei a mais nenhuma estação,
As águas sufocaram os meus pés,
E sinto-me, os vermes se alimentarem de mim,
Não...Estou convicto dum cérebro não comestível,
E minha alma? Essa em breve voará!
(Ellen Oliveira)