Miséria insolente
Sentimentos,
Pensamentos escassos,
Contratempos
O silencio preenchido com espaços.
Nada tenho a ofertar,
Além de um coração solitário,
Como poderia consagrar?
Se mal alcanço um sentido majoritário.
Sofro carência de aconchegante companhia,
E não encontro felicidade,
Não domino a euforia
A vida apresenta-se sob imensa adversidade.
Desafortunado,
Envolto por uma sina banal,
Desestruturado
Dentro de uma sentença real.
Penso eu que a riqueza da vida,
A negligenciei sem medir conseqüências,
A minha liberdade desde sempre reprimida,
As faltas e desvirtudes como dependência.
Assim começo a notar,
Que a miséria é mantida por escolhas,
Para a mim mesmo afirmar
Que a paz é a ponte que leva a sublimação.