Sonhos Sombrios

Sombra que vaga errante,

Som que emana do abismo,

Sonhos aterrorizantes,

Sonâmbula em um precipício.

Sinos fúnebres a todos anunciam...

Silêncio da multidão perplexa.

Sim, ela partiu com os que se suicidam...

Sina infeliz e incompleta...

Soluços, remorsos, lágrimas a cair...

Solidão que não tem cura.

Sozinha, pensou em desistir...

Só quis descansar na sepultura.

Sabendo do fim que lhe aguardava,

Salpicou seu sangue e escreveu:

Somente digam a quem eu amava,

Somente digam... quem mais amou, fui eu...

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 12/02/2016
Reeditado em 24/02/2016
Código do texto: T5541480
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