As portas se fecharam de vez

Agora nada se soube

As portas se fecharam,

Do doce e do carinho

Nada mais restaram

A poetisa não mais poetizou...

E o poeta aqui adormeceu,

Caminhos opostos trilharam.

O que será que aconteceu?

Nas curvas das estradas

O poeta acidentalmente tombou,

Viu indo embora as pressas

O seu doce sonho de amor.

A poetisa nem lembra mais

Do louco que um dia amou,

E agora chora em desatino

O poeta antes desbravador.

Arrasou varias corações

Mas apenas a uma ele amou,

A poetisa sempre amada

Aqui não mais voltou.

Ele não pode desesperar

Estar acamado,

E a cada dia que passa

Segue mais apaixonado.

Nada à ele favorece

Estar colhendo o que plantou,

Ela num silêncio indeterminado

Ele num grito de amor.

É fim de via (estrada)

E o poeta não quer aceitar,

É perca de tempo

À sua rainha poetizar.

Ele logo irá aquietar

E também calará,

E do seu coração

Apenas calmaria restará.

Por hora há um desespero

Mas tudo irá passar,

Mesmo que continue amando

Essa angústia cessará.

Do seu...Sempre seu...Poeta apaixonado!

Mdc santos
Enviado por Mdc santos em 19/04/2016
Código do texto: T5609710
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.