FERIDA ABERTA

A ferida que corrói o ser

Que inunda meu bem querer;

Vai tomando para si,

Esse corpo com festim!

Oh! Dor cruel que se faz,

Em minh'alma sem voz, meu algoz!

Dissipa sem pensar minha vida,

De amores e paixões és bandida!

Render-me-ei a ti!

Meu sofrer...

Entregando-lhe o sopro de fôlego que resta

em mim...

Toma-me e sacia-te, e pagarás para sempre

o preço da angústia em que me fazes viver.

Criswatson
Enviado por Criswatson em 03/05/2016
Código do texto: T5623670
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