Enquanto as flores não murcham

Sons que pulam de minha mente

Palavras que nunca foram proferidas

Gota a gota estão preenchendo um vazio

Que nunca deveria ser preenchido.

Pessoas vêm pessoas vão

E as folhas não param de cair

Forçadas pelo vento de outra estação.

Gélido ar, fria solidão!

Flores esquecidas em um jarro velho

Na sala de estar bagunçada

Esperam com calma seu adeus,

Murcham lentamente sozinhas.

Acredite em mim!

As vezes sofrer é inevitável!

Não deixe as flores murcharem

Sem ao menos trocar a água do jarro.

Daniel Vitor de Almeida
Enviado por Daniel Vitor de Almeida em 13/05/2016
Reeditado em 13/05/2016
Código do texto: T5634511
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