Luz (menina)

Menina... Menina!

Que a poesia

Se inclina.

Com seu cabelo solto.

Como do mar revolto!

Do cavalo como se fosse a clina.

A luz,

Que brilha

Em teus olhos é falsa.

A mesma luz que ilumina.

Sem seguir a trilha.

É a que mais perece.

A vida entontece.

O sonho desvanece.

No compasso de uma valsa.

Perde-se nesse clima.

A luz

Que reluz

Em teus olhos é brilhante.

Ofusca a visão.

Feito colar de diamante.

Faz perder o rumo.

Sem enxergar o que está adiante.

Perde-se na contramão.

Sem destino o coração.

A luz...

Que traduz

Em teus olhos é inebriante.

A mesma luz radiante.

Caminhas com tua voz penetrante.

Que me faz flutuar...

Faz-me parar de pensar.

Os sentidos embaralham.

As palavras atrapalham!

Menina... Menina!

Que a poesia...

Faz-se triste sina.

Com o passar do tempo.

Em cada esquina.

Girando no mesmo contratempo.

Dos teus olhos a íris.

Atravessando o arco-íris.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 22/05/2016
Código do texto: T5643004
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