Vestimenta...
Minhas palavras,são simples
Simplesmente,nem sei por que
Teimo,em escrever...palavras.
Medíocre vocabulário,de amores.
No dicionário,do meu colo...
Das minhas pernas,cruzadas...
Entendo,um pouco mais da vida...
Das veleidades,misturadas...
Ao meu café,frio e sozinho.
Do meu rio,cheio de musgos
E algas,"marinhas"!
Nem me importo,de ser torto
O que eu penso,nesse oceano
Tão sombrio,de águas claras
Na superfície,e turvas...
Nas profundezas.
O meu verso,é remorso...
É dor de mulher,homem
Nenhum entenderia....
É muita razão,para banhar
Uma "menina",tão cheia de
De ser mergulhada.
De ser afogada,em prantos
Ser "mulher"...é tão doce e tão
Amarga, essa palavra.
Não quero,dicionário...
Não quero o meu armário
Vazio.
Eu só quero as tuas roupas
Remendadas,de amores imperfeitos
Eu só quero o teu perfume.
O brilho,que teima em fugir
Pelos vãos dos meus dedos.
Já cansados,de tanto implorar
Indicar...
Calar-me,jamais...
Não desisto,de armários
Perfumados de amores...
Se for preciso,só "araras"...
Me servem...
Eu quero mesmo,é vestir-me
De amor.