Velho

Uma voz rouca

Um quadro na parede

Cinzas de cigarros e copos de cerveja

Um cavaquinho velho

De trago em trago

De gole em gole

De samba em samba

Nunca mais...

Nem voz, nem rouca

Nem canto, nem samba

Nunca mais...

Nunca mais o malandro cantou.

Alomorfia
Enviado por Alomorfia em 08/06/2016
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