Aguas Profundas
Olho pro mar, e entro profundo em suas turbulentas águas,
Me afogando em meus pecados, sufocando-me meus ideais,
Afundando-me em meu mundo, vejo coisas surreais,
Na escuridão infinita das águas profundas da vida.
Com os olhos vermelhos, o sal escorre dos meus olhos,
Averiguo cada maré que quebra, e nada posso fazer pois tudo é natural,
e na vida, não passo de um animal racional,
A procura da razão de viver, e a solução para sonhar,
Amanhã acordar e pro mundo voltar a olhar,
Com olhos que posso ganhar.