Jardim enferrujado

Não sei o que faço,

Ou o que deixo de fazer.

Só desejaria uma fórmula,

Para tentar me compreender.

Com a cabeça feito um compasso,

Detentora de rimas pobres.

Sem a aquarela,

E pensamentos podres.

Ah minha triste poesia,

Está parecida com cena de holocausto.

Jaz comigo em meu quarto,

Cheiro forte sob o meu nariz.

De corpos amontoados... Decomposição,

Métricas não fazem mais sentido.

Ao ponto de me enlouquecerem por um triz,

Onde está a luz que me guia?

Preciso sentir a tua emoção,

Acredito que nem tudo esteja perdido.

É somente mero ponto de ebulição,

Nesta jornada que se chama vida.

É apenas de outras tantas lidas,

Num jardim enferrujado.

Chamado tonto coração.

Um quanto abandonado,

Sem o menor pingo de razão.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 15/06/2016
Código do texto: T5667884
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