UM AGORA SEM DEPOIS

Levanto o meu brinde

Bebo até esmorecer

Por nada fazer mais sentido

Por essa erronia vontade de morrer

Brindo e bebo

Com os bárbaros e bruxas

Me banho em sangue

Me sondo

"E que a solidão me conduza"

Quando nada mais é

Quando tudo já foi

O que será do depois?

Não tenho força nem fé

Meu fardo se faz imenso

-Ah! me soltarei ao vento!

E que seja o que será

Não sou Deus, morrerei um dia

Mas hoje danço

Dançarei até me acabar

Neto Henrique
Enviado por Neto Henrique em 20/06/2016
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