EM PRETO E BRANCO
Quão pobre de pigmento
É a tinta que tinge a dor.
E a gente não sabe a cor
Que vem depois do lamento.
Um branco de tom cinzento
Com um preto do mesmo tanto
Pincelam de preto e branco
As flores que vão surgindo
E seguem descolorindo
Os arco-íris do pranto.
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