Um dia sem fim...

Se eu pudesse gritar

Eu gritaria...

Se eu pudesse,morrer

Eu morreria...

Mas não posso.

O meu choro,está preso

Está contido,no fundo

Da minha alma,é dói.

O meu gemido,dói.

E uma dor,assim...

Não sai correndo,

Ela mata aos poucos

Escorrendo em mim,

O que eu vivi,nesse dia.

Dia sem fim...

Um dia de sequestro.

De adeus.

De horas intermináveis.

Impermeáveis.

Ninguém entra.

Ninguém sai.

E o mal,de estar assim

Corrói,alucina,perde

A rima e o sentido.

Estou num labirinto

E sinto as minhas forças

Indo embora.

Quase,sem forças...

Me entrego,aqui.

O lugar que eu "nasci"...

Floresci.

E um dia,descansarei

Em paz.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 19/07/2007
Código do texto: T571409
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