Há de se escrever

Há de se escrever quando o coração não para no peito

E quer sair e cair num abismo, ser morto.

Meu peito clama por paz,

Meu cérebro não existe, jaz

Numa cova que nem eu mesma sei onde está.

Quando viver é um fardo,

Deseja-se um dardo

Com o pior dos venenos

Que mate rapidamente.

E meu corpo? Quer virar adubo

Para ajudar a florear o mundo.

Mariana Maximo
Enviado por Mariana Maximo em 13/09/2016
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