Há de se escrever
Há de se escrever quando o coração não para no peito
E quer sair e cair num abismo, ser morto.
Meu peito clama por paz,
Meu cérebro não existe, jaz
Numa cova que nem eu mesma sei onde está.
Quando viver é um fardo,
Deseja-se um dardo
Com o pior dos venenos
Que mate rapidamente.
E meu corpo? Quer virar adubo
Para ajudar a florear o mundo.