Quantas vezes
Quantas vezes
A fronha molhada
Por uma lágrima
Que a angustiava
Quantas vezes
Os dias passaram
E ela
Sem esperança
De nada
Quantas vezes
De noites sombrias
E ela vazia
Quantas vezes
Nas suas tristezas
Em meio as incertezas
Do seu coração
Pedia a DEUS
Por compaixão
Quantas vezes
A sua dor
Profundo labor causou
Quantas lembranças
Ela guardou
De quando criança
Quando vivia
Imensos dias
De alegria
Mas é assim
Quis o destino
Nunca mais deixar
Ela sorrir.