AMAR CALADO
Mãos cansadas, dedilham com emoção
Uma voz quase rouca e seu violão
No corpo a velhice, na alma a meiguice
Lamento dolorido, mas não se dá por vencido,
Fora esquecido, amor proibido
Lembranças distorcidas, paixões não resolvidas
Vivendo magoado, com o tempo já esgotado
Sem quaisquer saídas, mas existem outras vidas
Sempre humilhado, termina abandonado